quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Hoje o dia será mais triste, e com menos brilho

Na noite dessa terça-feira (26), perdemos nosso companheiro Luiz Henrique.

Luiz tinha 54 anos e faleceu em São Paulo, onde lutava pela saúde já há algum tempo.

Desde seu ingresso no Rotary Club Campos do Jordão, em abril de 2009, sempre que pode o companheiro esteve disponível e solícito à ajudar. Foi o idealizador e grande incentivador da que talvez tenha sido nossa atividade de maior relevância cidadã nos últimos tempos, receber todos os Candidatos ao Prefeito de Campos do Jordão para expor suas propostas em nosso clube.

Arquiteto talentoso, soube captar a essência da arquitetura original de Campos do Jordão, deixando projetos executados e até trabalhos de restauração que se orgulhava.

Que fique para nós, a imagem feliz que nosso companheiro nos deixou em uma de suas últimas atividades como Rotariano do Rotary Club Campos do Jordão.

Ricardo M. S. Gonçalves
Rotary Club Campos do Jordão
Presidente 2012/2013

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Inércia ou Comodismo


Vale lembrar a velha história dos ratos, que em assembleia discutiam a maneira de evitar que o gato continuasse dizimando toda a família "mus rattus".
No auge da discussão surgiu a esperada heureca de um dos mais inflamados oradores: "A solução é a colocação de um guizo no pescoço do gato".
Bacana! Aplausos efusivos! Congratulações pela genial ideia! Mas..., quem colocaria o guizo no pescoço do gato?
A história se repete frequentemente em muitas organizações e não é diferente no Rotary.
A solução dos problemas se apresenta fácil, quando executada por outros e não por nós.
Não há promoção, principalmente a mais arrojada, que não mereça a aprovação e os retoques de todos, sobretudo dos que menos cooperam. E quando se pede que algum dos presentes se manifeste para ajudar, o silêncio predomina.
Raramente se encontra um voluntário disposto a colocar o guizo no pescoço do gato; se este aparece, é porque é um Caxias ou porque o seu tempo está sobrando.
E assim, as obrigações que pertencem a todos, acabam sendo executadas apenas por alguns, e esses alguns mais parecem donos do clube, porque não se arreda uma palha sem a ajuda deles.
O Rotary é composto de profissionais e homens-de-negócio que dele participam voluntariamente, não há, portanto lugar para desocupados, para espectadores.  O voluntarismo não é dever, não é tempo perdido, não deve ser carregado como um fardo. Por tudo isso, ser voluntário é – e deve sempre ser – prazeroso, estimulante e transformador para todos, principalmente para quem o realiza. Ser voluntário e participar do Rotary faz bem. 
Deixar de cumprir com a incumbência aceita, sob a velha e surrada desculpa do "não tenho tempo", equivale considerar desocupados os demais companheiros de clube.
Rotary é uma instituição de pessoas ocupadas, isto já dissemos e todos nós sabemos. Por isto precisamos aprender a fazer as vinte e quatro horas do dia mais elásticas, de modo a nos sobrarem alguns minutos a serem doados à causa rotária.
Causa que como já foi dito abraçamos voluntariamente, e na qual devemos somar nossas forças aos esforços das demais pessoas de boa-vontade, visando à melhoria do meio em que vivemos, onde crescem e florescem os nossos próprios filhos, convictos de que mais se beneficia quem melhor serve!
Paz Através do Servir!

Texto extraído da Carta de Instrução Rotária
Distrito 4590