A lúcida Carta do Editor (30 de dezembro) enfatiza a necessidade de mudanças e reformas estruturais, situação que se apresenta neste ano eleitoral, com a oportunidade inestimável de alternância no poder nas esferas legislativa e executiva. Que o eleitor pense nisso, relembre os escândalos políticos e reflita sobre a observação de Eça de Queiroz: "Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão".
Sergio Sued José Giudice
Campos do Jordão, SP
Olá companheiro Sergio , concordo com você que a alternancia de poder é salutar num regime DEMOCRÁTICO , porém dadas as circunstancias do momento político brasileiro , não sei o que é melhor!!!!! Se mantemos este quadro ou se mudamos para algo que me parece um retrocesso como política neo liberal, que fez reformas e não reformou em 8 anos de poder . Que privatizou mas que não obteve vantagem relativa para a maioria do povo. Que fez a malfadada reforma do INSS e penalizou milhões de pessoas e também não disse onde foi o famoso deficit da previdência. Portanto fico pensando que o circulo vicioso da política brasileira não se desfaz facilmente e com discursos, mas sim com uma proposta consistente e duradoura , até porque contrário a que muitos pensam , o Brasil é uma grande nação pois tem um povo brasileiro corajoso e que merece uma boa educação e outros benefícios dos cidadãos da POLIS . A simples altenancia de poder não garante a melhoria da caricatura de democracia que temos, como diria Platão," o governo deveria ser para aqueles que sabem governar a si próprios".
ResponderExcluirNelson Rovida
Prezados, acredito que mais que a alternância de poder e a crítica a governos passados, a questão que se apresenta em 2010 é a nossa decisão de eleger candidatos com formação acadêmica esmerada e experiência administrativa comprovada de sucesso ou embarcarmos em aventuras ideológicas e de continuismo. Já que estão citando, diziam os romanos: "via titia, via tuta" - "caminho trilhado é caminho seguro"
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