domingo, 30 de agosto de 2009

Projeto Salve o Brasil

Educar, um tema recorrente.

Sempre que se para um pouco para pensar nos problemas que atingem o nosso Brasil e, em maior ou menor escala, este mundo em que vivemos, começamos a imaginar que a saída para tantos descalabros esteja na educação.

A violência está em toda parte, nos rondando traiçoeiramente, pronta para nos atacar em cada esquina, em cada fronteira, em cada manobra política, em cada atitude de orgulho, ostentação, vaidade, ganância e, mesmo, nas coisas mais corriqueiras de nosso dia a dia: estacionar em fila dupla, furar uma fila, jogar um papel ou um maço de cigarros na rua, deixar de escutar um filho, desperdiçar água, deixar o motor do carro desregulado, empesteando o ambiente,... fazem parte das centenas de pequenas atitudes, aparentemente inocentes, feitas quase que automaticamente, mas que representam uma agressão ao próximo, à família, à natureza.

E são justamente estas pequenas atitudes que, vagarosamente, vão embrutecendo as pessoas, abrindo espaço para desrespeitos maiores, falcatruas, crimes, trafico de drogas, crimes de colarinho branco, etc. Ao investir contra estas formas de violência (leia a respeito o folheto Formas de violência e o Salve o Brasil) parece que estamos querendo reformar o mundo, mudar algo que existe desde que o mundo é mundo.

Tarefa aparentemente impossível, pois que a humanidade é feita de uma amálgama de bons e maus, de procedimentos díspares, de soluções propostas e não seguidas.

Ao apresentar e convidar para divulgar o “Salve o Brasil - Viva Melhor”, um projeto eminentemente educativo, podemos estar agindo como a andorinha que tentava apagar o incêndio na floresta levando pequenas gotas d água. Não conseguiria, certamente, apagar o fogo, mas estava fazendo sua parte!

A filósofa Olgária Matos, em seu livro discretas Esperanças (ver matéria no Caderno 2 do Estado de São Paulo, 17/dez/2006) sugere a retomada de uma educação humanista como forma de buscar a justa vida e o bem viver. Concordamos com ela em sua pretensão à reintrodução da filosofia no ensino médio, onde autores clássicos : Maquiavel, Voltaire, Montesquieu e outros propiciariam uma formação teórica sobre ética, exercício de cidadania, bem comum, direitos políticos, civis e sociais. Assim, os jovens teriam condições de serem cidadãos mais conscientes, de repudiar as roubalheiras públicas, de respeitar o bem comum. Mas levantamos uma dúvida: num país onde, agora, a norma é a não repetência, onde o jovem sabe que, estudando ou não ela acaba “passando de ano”, será que estudos de alta filosofia vão mudar a mentalidade das pessoas?

Ou seria o caso de batalharmos com uma arma mais simples e acessível, um código de regras de bem viver, baseado na conduta do dia a dia, no bom relacionamento com o próximo e no respeito à natureza!

Foi visando a divulgação de um conjunto de normas de bem viver, uma ética feijão com arroz, do dia a dia, que criamos o Projeto Salve o Brasil – Viva melhor, para ser divulgado nas escolas, discutido entre os jovens, desenvolvido em concursos de redação sobre seus temas, formando uma consciência do certo e do errado. Imbuídos e conscientizados destas noções simples de convivência os jovens (e também os adultos) poderão se aprofundar em estudos filosóficos mais profundos. Mas é preciso uma base, simples, mas sólida , de regras de vem viver. E então estaremos abrindo as portas para um futuro promissor.
Sérgio Giudice
Gestor do Projeto Salve o Brasil

Divulgue você, também, o Projeto Salve o Brasil.
Contato: Sergio Giudice, Rotary Club Campos do Jordão

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