domingo, 6 de setembro de 2009

Intercambista faz Apresentação no Rotary Club Campos do Jordão

“Foi o melhor ano da minha vida. Voltei outra pessoa, com o inglês fluente, de cabeça aberta. Ganhei desenvoltura e cresci de todas as formas possíveis”. Assim a secundarista Isabel Carvalho Ferreira, 16, resume a experiência de ter vivido 10 meses no estado da Virgínia, Costa Leste dos EUA. Ela foi uma das selecionadas pelo Rotary Club Campos do Jordão, para participar, entre 2008 e 2009, do Intercâmbio Internacional de Jovens, que acontece todos os anos e abrange países dos cinco continentes.
Ao chegar à pequena Lexington, (16 mil hab), Isabel foi recebida por uma família a que tratou de integrá-la ao modo de vida americano – alguns meses depois ela ficaria com uma segunda família. Numa escola pública, a secundarista seguiu normalmente com os estudos. “Tive professores incríveis e o colégio era tão puxado quanto o Dora Lygia”, diz.
Sentindo a necessidade de enturmar-se, Isabel conta que pôs de lado a timidez e tomava a iniciativa de se apresentar aos colegas. “As pessoas percebiam que eu estava aberta e isso facilitava a comunicação”. O círculo de contatos, porém, não se restringia aos colegas de escola. Com relativa freqüência, encontrava-se com intercambistas chilenos, búlgaros, croatas, belgas, bolivianos, japoneses. Aliás, Isabel conta que formou um trio inseparável com uma alemã e uma menina da República Theca. “É mais fácil fazer amizade com pessoas que estão vivendo a mesma experiência”, afirma. Quando batia a insegurança, lá estava sua conselheira – uma pessoa do Rotary treinada para dar suporte aos adolescentes e craque em tirar dúvidas, dar orientações e até servir de confidente.
Em Lexington, recebeu a visita da irmã, que ficou hospedada junto com ela. A secundarista também foi ao estado do Arizona conhecer o Grand Canyon e, por iniciativa do Rotary de Lexington, pôde conhecer uma estação de esqui.
A recorrência com que era convidada a falar sobre o Brasil e o dia-a-dia em sua cidade natal, fez com que ela desenvolvesse habilidade para falar em público. “Confesso que ganhei bastante desenvoltura. Era tímida e hoje converso com qualquer pessoa”, diz.
Isabel é taxativa ao aconselhar os jovens que pensam em participar de um intercâmbio semelhante: “Se for pelo Rotary, vá mesmo, sem medo e com toda a garra, porque o aprendizado é imenso”. Uma frase lançada no diário, no último dia nos EUA, ilustra bem o que significou para ela o contato com jovens de outras culturas, e transmite a satisfação com as descobertas que fez: “Como amei esse ano! Como valeu a pena! Não consigo dizer em palavras o quanto foi bom!”.



Enviado pelo companheiro Roberto Carlos

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